Em tudo há histórisa
Não duvide, em tudo há história.
Desde uma pescaria simples ao navio pesqueiro, há uma ideia inicial, pescar!
No inicio do mundo racional o ser humano procura potencializar as sua condição frágil para chegar onde deseja com eficiência. Nas artes não é diferente. Tudo começou quando nossos ancestrais perceberam que podiam gravar nas paredes das cavernas com o uso de carvão, seivas, argila e outras substâncias, imagens e através delas se comunicarem com mais eficiência. Cenas do cotidiano, estratégias de caça e rituais facilitaram as comunicações, dessa forma as ideias se tornará de mais fácil compreensão para toda a tribo. Assim percebemos que a cada passo desses seres primitivos havia uma história coletiva ou individual, seja ordinária até a mais complexa e esses rudimentos do passado estão gravados em cavernas e utensílios por milhares de anos e até hoje nos revelam parte da vida desses povos.
Em uma obra de arte, há histórias acumuladas de outras épocas. Vários artistas contribuíram com, técnicas, estudos das cores, percepções, aprimoramento dos produtos, conceitos e estilos. Toda obra de arte feita com o coração é única, mas poucas são notáveis, pois diferente da arte rupestre o ser humano atual não se contenta apenas em contar uma passagem do cotidiano, ele quer ir além e o artista continuamente busca o amplo leque de percepções.
Assim continuamos gravando nas paredes das memórias, histórias.
Acima, quadro em aquarela do Farol da Boca da Barra, localizado no porto do Recife e a história dessa construção começa em 1590.